Por Daniel Bordin
Em agosto concluí o curso de “Conselheiro de Administração” do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Os encontros contaram com diversos professores e palestrantes, com experiência em empresas de grande porte no Brasil, inclusive listadas na Bolsa. Fiquei positivamente surpreendido com o nível do curso.
Mas por que a Mirante está investindo na formação de um conselho? A resposta é dupla: a curto prazo, para aumentar nossa inteligência no planejamento do futuro. A expectativa é ampliar nosso conselho – composto hoje apenas pelo Danilo e por mim – e contar com dois novos conselheiros externos, formando um conselho consultivo. Esses conselheiros, vindos do mercado, trarão novas experiências e sugestões, um novo olhar para a Mirante na tomada de decisão.
A longo prazo, visamos que o conselho consultivo gradualmente evolua para um conselho administrativo. Com um perfil mais formal, a finalidade é criar uma cultura de governança que garanta a perenidade da Mirante, mesmo que, eventualmente, um dos sócios não esteja presente. Ou seja, queremos garantir que a Mirante exista e evolua além dos próximos 20 ou 30 anos.
Além do curso do IBGC, contratamos uma consultoria especializada em governança corporativa que vai nos apoiar na formalização do conselho. Isso inclui a definição dos perfis dos novos conselheiros e headhunting desses conselheiros profissionais.
O futuro constrói-se uma peça de cada vez, hoje.